Em apenas um dia, deparei-me com 3 desbloqueadores de conversa que infelizmente não resultaram:
1º
Pessoa 1: Vi a Maria no outro dia.
Pessoa 2: Falaste com ela?
Pessoa 1: Não
Pumba... a conversa morreu.
Se existe a tentativa de desbloquear a conversa, deve-se acrescentar um facto, por exemplo, "Vi a Maria e está mais gorda/magra", ou em último caso, "tinha uma saia gira/feia". Prometo que a adição de um facto vai dar pano paga mangas.
Ou seja, a simples visualização de uma pessoa, não dá para iniciar uma conversa!
2º
Pessoa X: Hoje está fresquinho!
Pessoa Y: Pois está.
Acabou! Finito!
Sim, o tempo é usado desde o tempo dos romanos como desbloqueador de conversa, mas não se pode constatar apenas factos, tem de haver uma dúvida, um debate... uma pequena "discussão". Por exemplo:
Pessoa X: Ontem esteve mais calor, não esteve?
Pessoa Y: Sim, sim. Agora acho que vão estar sempre a descer as temperaturas.
Pessoa X: Mas olha, eu ouvi que...
Pimba, esta sim, pode ser uma conversa para uns bons 2 minutos e meio (que em maior parte dos casos corresponde ao tempo dentro de um elevador).
3º
Sujeito A: Vou a Madrid, já lá foste?
Sujeito B: Não.
Lá está, outro beco sem saída!
Sim, este desbloqueador tinha bastante potencial, mas andamos sempre a "brincar" com o humor do "Sujeito B", porque pode haver a hipótese de ele querer continuar a conversa e dizer que até era um local onde gostava de ir e a conversa desenrolar-se... mas para jogar pelo seguro é sempre melhor falar de sítios onde ninguém vai, por exemplo Bagdá ou Baku... ou então num sítio que temos a certeza que a pessoa já lá esteve. Aposto que terá coisas interessantíssimas (ou não!) para contar!